SENTINDO O CHÃO SOBRE NOSSOS PÉS E VENDO O CÉU ABERTO SOBRE NÓS
Podemos nos sentir em casa com as circunstâncias inconstantes da vida.
Entrar e Sair, é disso que a vida é feita- Ar, Sangue, Idéias, Fatos,Sonhos, Fluxos!
Em meio ao DESLOCAMENTO de um espaço para o outro, percorrendo as paisagens
inconstantes da vida, na eterna incerteza dos fatos, como se sentir em casa?
Quando tudo vai mudando de forma, toda vida vai mudando de cor, as idéias se renovando, os
sonhos modificando, o fluxo literalmente te empurrando para fora.
Para fora daquilo que era até o instante passado, fora do conhecido e já habitado, fora do
comodismo e do já “dominado” e “estável”, como se sentir em casa?
Quando você percebe tudo indo,desaparecendo, saindo, liberando, soltando, modificando:
lugares, pessoas, situações e configurações. Do conhecido ao desconhecido, como se sentir em
casa?
Quando aquilo que fazia sentido, já faz parte do passado. No presente a certeza da vida
empurrando para frente, contração e pulsação aumentadas em intensidade e força, te
indicando uma nova direção, uma mudança de vento te chamando para um novo
desconhecido caminho, como se sentir em casa?
Quando aquilo que era, já não existe mais, e aquilo que virá, ainda não chegou, quando
estamos exatamente vagando (o que não significa perdidos) pelo deserto das incertezas e
infinitas possibilidades, como se sentir em casa?
Sentir-se em casa no mundo, sentindo-se em casa no CORPO.
Meu corpo, meu refúgio, minha morada, minha casa.
Sigo me conectando com você a cada RESPIRAÇÃO.
Lar doce Lar, minha morada!
Larissa Helena